Nem tanto ao mar, nem tanto a terra...

Não sou de assistir TV, mas nesse último domingo dividindo a sala com outras pessoas tive oportunidade de ver parte do programa “Fantástico” e assisti exatamente aquela reportagem que parece ser uma série de entrevistas de um famoso médico brasileiro.

O título dessa série – “É bom prá que ?”

Tem sido insistente a posição desse médico, contrário aos tratamentos homeopáticos e aqueles a base de fitoterapia.

Ele mostra nesse programa casos extremos e entrevista presidentes de Associações e Conselhos Médicos para naturalmente embasar suas posições.

Eu entendo que em muitos casos ele tem mesmo razão, não podemos deixar de lado os medicamentos químicos, mas são também muitos os casos que as plantas nos ajudam.

A isenção em todas as abordagens é fundamental, é um direito inalienável dos 2 lados.

Podemos defender uma proposta mas temos de dar espaço para que outros também possam deixar suas opiniões.

São muitas as situações que os remédios químicos tem mesmo de ser usados, mas também são muitos os casos onde o uso direto de produtos da fitoterapia são indicados e funcionam muito bem.

Profissionalmente eu convivo com os 2 lados, tenho exemplos dos 2 lados.

Ainda posso dizer que existe até um terceiro lado, aquele em que a pessoa vai até você em busca apenas de uma palavra de apôio, de carinho ou mesmo nossa disponibilidade para ouví-lo.

Os poucos que tem a responsabilidade de falar para todo um país precisam de mais coerência em suas colocações.

Alienar, nunca !

Porisso, nem tanto ao mar, nem tanto a terra.

Obrigado
João Aguilar.