Um mantra de presente em 2 sonhos iguais . / 1

Foi um estranho sonho.

Entretanto me senti tocado em divulgá-lo.

Aconteceu duas vezes.

A primeira vez :

Já era noite e uma chuva muito intensa castigava todo o povoado.

Chuva de vento forte com relâmpagos e trovões que cortavam a todo momento aquele céu negro.

Os tempos já começavam a mostrar que algo incomum deveria acontecer em breve.

Temperaturas que oscilavam de muito quente durante o dia e frio intenso a noite.

E, sempre aquele cheiro que, aos poucos, começava a se tornar cada vez mais insinuante.

 A presença de gases de enxofre e a fuligem no ar, como se tivéssemos uma chaminé lançando seus dejetos constantemente.

Os telhados amanheciam cobertos com aquele grosso pó cinza escuro.

...

Abro uma parênteses aqui.

Me lembro quando era menino meu pai me dera o livro “O Átomo”, de Fritz Kahn, da Editora Globo de Porto Alegre.

Nesse livro o autor fala da erupção vulcânica ocorrida na Martinica em 1902 quando morreram 28 mil pessoas com a destruição da cidade de Saint Pierre.

O autor comenta que, nos dias após esta erupção, o horizonte em cidades da Europa tornou-se cinzento e a fuligem caiu sobre as casas nessas cidades durante vários dias.

Os meninos cobriam-se com colchas nas camas de tanto medo.

...

Não seria possível acompanharmos nosso Mestre em sua missão fora da grande ilha.

Todos Eles tinham a missão de salvaguardar e levar o Conhecimento para outros lugares do planeta assegurando dessa forma que, um dia, em outros lugares tudo pudesse 

Renascer.

 Pois também estava escrito que aquele véu que cobrira tão densamente nosso planeta, um dia começaria a se levantar.

Inexoravelmente.

Naquela noite, véspera de sua partida, Arrfhadel, como um pai, abraçou cada um de nós e deu um presente a cada um.

Eu recebi um Mantra.

É bom que saibam, somente nessa vida atual esse Mantra ressurgiu para mim.

Numa primeira vez, creio que no começo de 2010, estava hospedado num convento de freiras em SP justamente na virada da noite que separava os dois dias de curso que fazia de Energia Atlante, próximo dali.

...

Depois de toda a chuva em meu sonho e toda emoção revivida da despedida de meu Mestre, acordei com aquela voz que insistia em me dizer alguma coisa.

“-O seu nome é ..., o seu nome é ...

Lembra do que passei para você..., lembra do que passei para você ...

É tempo de você usar seu Mantra..., chegou o tempo de você usar o Mantra..."

-Tenho a intenção de escrever uma segunda parte.

Obrigado

João Aguilar.