Amigos,
Nesse 1 de novembro comemoramos o aniversário de meu filho mais velho.
Vou contar-lhes muito brevemente a história de seus primeiros dias de vida e tudo que vivenciamos intensamente nesses tempos.
Entenda, por favor, que lhes direi apenas os fatos mais importantes, claro que foram muito mais e de uma intensidade muito maior que possam imaginar.
Antes de tudo quero lhes dizer que de tudo isso, posso dizer que aperfeiçoei demais minha alma, minhas relações com o mundo, enfim, foi nesse tempo que comecei a entender que tinha algo muito maior para realizar em minha vida.
...
Na verdade quando você nasceu, eu estava renascendo.
Quando recebi a primeira noticia sobre você estava encostado na porta do berçário.
Era um domingo, um domingo muito especial por outras razões, tão especial que iria relacioná-lo pelo resto da vida a todos os fatos que aconteceram ali.
Nós imaginávamos que iríamos todos embora para casa naquele dia.
Mas o pediatra foi extremamente claro.
Disse tudo o que poderíamos esperar de você.
Depois desse encontro rápido com o médico, voltei para o quarto onde estava minha esposa, feliz julgando que todos nós voltaríamos para casa depois daqueles 6 dias de hospital.
Afinal esse é o sentimento materno.
Não consegui contar-lhe toda a verdade, disse apenas que eu e ela voltaríamos, mas nosso filho deveria permanecer mais um dia lá.
Tudo por uma questão de certo exame de sangue que não poderia ser feito no domingo.
Confesso, não consegui contar toda a verdade.
Nos dias de hoje tento lembrar como foram aquelas angustiosas 24 horas seguintes, mas sinceramente não me lembro como aconteceram.
Não me lembro mesmo.
Só me recordo que tivemos de voltar ao hospital naquela tarde para que ele pudesse mamar mais uma vez com a mãe.
O instinto materno já percebera praticamente tudo que estava por vir, eu permaneci calado, não consegui contar o que já sabia.
...
Julguei que teríamos um boneco dentro de casa.
Mamar e dormir.
Aos 3 meses de idade percebi o quanto estava enganado, sua relação com o mundo, mesmo que de forma mais precária ficou cada vez mais evidente.
Claro que vieram milhares de atropelos, alguns até graves até a data de hoje, mas ele está conosco.
Firme como um coco.
Neste mês passado fomos ao cardiologista com ele para ver como andava seu marca passo.
Está parado e faz bastante tempo.
Sempre fomos extremamente cuidadosos para com ele, mas você pode me perguntar :
Como seu coração está reagindo todo esse tempo sem o marca passo ?
Eu não tenho resposta, faz o seguinte, se quer saber mesmo pergunte a Deus.
Obrigado
João Aguilar.
Ah! João
ResponderExcluirQuanto não sabemos da Sabedoria Divina!!!!!
Um toque de Deus, aí, em tuas mãos.
Que o Pai continue abençoando vocês.
Um beijo carinhoso ao teu filho, luz do teu caminho.
Olá, amigo!!! vim retribuir sua visita e me deparei com este lindo blog!!! parabéns!!!!
ResponderExcluirAlém daquele, tenho outros também: www.espacokuanyin.blogspot.com
Beijos e flores pra você!