segunda-feira, 6 de julho de 2009

A flor de Lótus









A flor de lótus foi a primeira flor trazida ao planeta Terra.

Ela constitue o padrão eletrônico de Kwan Yin.

Essa flor é símbolo da expansão espiritual, do sagrado e do puro.

Diz uma lenda


que quando Siddartha, o Buda,

tocou o solo pela primeira vez e deu seus sete primeiros passos

sete flores de lótus nasceram.

Assim cada passo de um bodhissatva é um ato de expansão espiritual.

Nossos centros de energia, os chakras,


são simbolizados por flores de lótus,

cujas cores correspondem ao seu caráter individual e seu número de pétalas às suas funções.

Como devemos entender o simbolismo da flor de lótus em nossa escalada espiritual ?

Assim como a flor de lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água,


somente abrindo suas pétalas depois de soerguer-se do pântano,

ficando imaculada da terra e da água que foram seus nutrientes.

Do mesmo modo,


 a mente (semente) nascida no corpo humano expande suas qualidades divinas (pétalas),

 depois de ter-se erguido da lama das paixões e ignorância

transformando o aparente poder da sombra em puro néctar da consciência iluminada.

Mesmo que suas raízes estejam na profundidade sombria da escuridão deste mundo


sua cabeça está erguida em completa Luz radiante.

Este é um exemplo bem claro da relação das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada.


Da relação do samsara e do nirvana.

Se a semente da busca pela luz não estivesse implantada na raiz,


nos DNAs da flor de lótus,

essa flor jamais se voltaria em direção a luz.

Se não tivessemos o impulso interior para o crescimento espiritual


jamais teriamos condição de soerguermos da escuridão do samsara.


Amigo,


saiba que a semente da iluminação estará sempre presente no mundo,

mesmo aquele de nós que estaria o mais profundamente mergulhado nas águas podres do pântano,

até para ele existirão oportunidades para chegar a Luz maior,

pode demorar, mas esse dia também há de chegar,

sabe porque ?


Simplesmente porque a misericórdia divina é infinita.


Obrigado
João Aguilar.

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